sexta-feira, 8 de junho de 2012

FALANDO DE ALQUIMIA INTERIOR


FALANDO DE ALQUIMIA INTERIOR - II*
Você sabe: a verdadeira alquimia é aquela que ocorre dentro do coração - a da transmutação consciencial.
Lembre-se: Tudo vibra!
Na natureza, nada morre, tudo se transforma.
Para a borboleta voar, primeiro precisa deixar de ser lagarta... Precisa ter a coragem de sair do casulo escuro para a Luz.
Com o homem também é assim: para singrar os espaços livres e conhecer outros planos na imensidão sideral, primeiro precisa aprender a vencer a si mesmo nas lides da Terra... Ou seja, antes de ascender aos níveis da Consciência Cósmica, precisa deixar o "casulo do seu pequeno eu".
A alquimia interior transforma o Ser no cadinho secreto do coração. E a pedra filosofal que causa as grandes transformações conscienciais é o Amor.
Talvez, por isso mesmo, muitos sabotem os próprios sentimentos, na vã tentativa de travar os processos alquímicos em seu interior. Porque o Amor renova a Luz, transformando o velho ser de ferro num novo Ser de Ouro.
O pequeno eu - enferrujado de ignorância e medo -, se transforma na Consciência Desperta e sem medo de voar. No entanto, toda transmutação exige o devido tempo de depuração no cadinho da experiência. E isso não é fácil!
Antes de voar livre, a borboleta precisa passar um tempo dentro do casulo escuro e, nesse processo, vai deixando de ser lagarta. Ou seja, vai morrendo para a fase anterior, para, na sequência, renascer no estágio seguinte, literalmente transformada.
Da mesma maneira, o homem de ferro vai morrendo... E, lentamente, o Ser de Ouro vai emergindo, pois, antes do estado de Consciência Cósmica, precisa passar pelo necessário tempo de burilamento na Terra.
E assim também é com o diamante, que, antes de ser linda joia, era carvão.
Sob a ação do tempo e da pressão no seio da Terra, o mineral escuro transforma-se na bela joia que reflete a Luz em miríades de brilhos maravilhosos.
A borboleta é ex-lagarta. O diamante é ex-carvão. E o Ser Dourado (Consciência Desperta), é ex-homem de ferro (ferrugem consciencial).
Ah, mesmo no escurinho do casulo, a lagarta já sonha com a Luz que verá como borboleta livre... E o carvão, aninhado no seio da Terra, já sente as primeiras contrações do diamante em seu ventre.
E, dentro do coração do homem, já surgem as primeiras centelhas da Consciência Cósmica... Mas, antes da iluminação, o devido tempo de depuração no cadinho da experiência.
E haja força para aguentar o Poder do Amor transformando a consciência...
Haja Luz! Sim, mais Luz em cima de nossa ferrugem de dentro, para que, dali, surja o Ouro da Consciência Desperta, brilhando como nunca**.
P.S.:
Você sabe: o que está no alto é como o que está embaixo.
E o que está embaixo é como o que está no alto, no milagre de uma só coisa.
E isso é em seu coração.
O lance real não é ter (ferrugem), mas, sim, aprender a Ser (de Ouro)***.
Paz e Luz.
- Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma, aprendendo a Ser.
São Paulo, 13 de abril de 2012.
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